Logo as eleições chegam novamente, e nossas vidas começam a ter uma nova rotina. Nossos lares são praticamente invadidos com horários eleitorais e propagandas, que na verdade não ajudam muito nas nossas escolhas. Em todos os lugares possíveis e inimagináveis começam a "barganha" por aqueles que querem, a todo custo, um montante desejável de votos e apoio. Neste caso, como fique a questão dos pastores e líderes dentro do corpo de Cristo, ou seja a: Igreja.
A pergunta que nos vem à mente é se, o pastor pode ou não, do ponto de vista da ética pastoral, se candidatar a uma vaga para cargo político. Deve realmente um líder permanecer exercendo seu cargo eclesiástico enquanto está candidato à eleição?
Este breve texto não tem a ousadia de tentar responder a esta questão, mas simplesmente abrir esta discussão e nortear futuras ações dentro do meio evangélico.
A pergunta que nos vem à mente é se, o pastor pode ou não, do ponto de vista da ética pastoral, se candidatar a uma vaga para cargo político. Deve realmente um líder permanecer exercendo seu cargo eclesiástico enquanto está candidato à eleição?
Este breve texto não tem a ousadia de tentar responder a esta questão, mas simplesmente abrir esta discussão e nortear futuras ações dentro do meio evangélico.
Alguns ainda dizem que sim - é necessário que tenhamos representantes dentro poder executivo e/ou legislador de nossa sociedade, para que não fiquemos alienados politicamente. Mas, será que realmente o pastor, enquanto exerce sua vocação deve ser predispor a um cargo político? Ou mesmo será que ele vai conseguir ficar sem envolver o fiéis (rebanho) neste tipo de escolha? Tenho receio de dizer, mas me inclino a dizer que NÃO!
Lendo o texto de um companheiro, algo voltou em minha memória: A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, aprovou que pastores titulares desejosos de exercer a política partidária, aspirando cargos eletivos, deveriam licenciar-se de suas atividades pastorais.
Lendo o texto de um companheiro, algo voltou em minha memória: A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, aprovou que pastores titulares desejosos de exercer a política partidária, aspirando cargos eletivos, deveriam licenciar-se de suas atividades pastorais.
Esta resolução foi votada e aprovada na 25° Assembleia Geral da CGADB, realizada em janeiro de 1981, na cidade de Belo Horizonte. Ou seja, a mesma permanece em vigor até hoje, mas parecer não surtir efeito de consciência entre os ministros evangélicos da estimada convenção. Precisamos urgentemente "apelar" para nossas consciências, nutridas por fortes convicções éticas e principalmente espirituais, para que possamos nos ver livre de tamanho embaraço prejudicial.
Devemos evitar a questão da politicagem, mas sempre atentarmos para posicionamento seguro diante da politica. Devemos cumprir com nossas obrigações e, sempre exercer nossa cidadania isso é sadio e necessário. Neste caso, sempre é importante a questão do equilíbrio em nossa decisões e atitudes, principalmente quando temos a responsabilidade de influenciar outras pessoas.


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