De ambos os lados, conservadores e "inovadores", têm seu motivos e justificativas para manter suas posições; os conservadores informam que a Casa de Deus não deveria se utilizar de tamanha tecnologia para dar suporte à liturgia. A ala mais moderna insiste que, "os tempos mudaram" e que, qualquer comunidade deve acompanhar e se adequar para a realidade do século 21. E você caro leitor, qual é sua posição?
Precisamos entender de forma consciente e, madura o suficiente para enxergarmos a realidade que já está diante de nossos olhos. É certo que os "tempos mudaram" mas, será que a adoração, liturgia, enfim tudo, que se pratica em Nome do Eterno precisa de uma mudança tão profunda?
Sabemos que hoje há uma infinidade de ministérios e abordagens e, principalmente daqueles que são totalmente autônomos e independentes mas, se Igreja é o corpo de Cristo, será que este corpo está ajustado e compartilhando a visão? Provavelmente não!
Tentando de forma humildade e, reconhecendo as individualidades de cada ministério, proponho um olhar diferenciado sobre a questão. Percebemos ao longo dos anos que, os serviços prestados na Igreja, seja qual for ele, está perdendo sua essência. De uma forma crítica e pessoal, vejo que o foco, principalmente dos louvores tem mudado muito e, isso graças às grandes gravadoras e corporações fonográficas que dependem de muito do "lucro".
Veja que, com o passar do tempo, a abordagem em muitos casos (muito mesmo) deixou de ser cristocêntrica e, passou radicalmente para antropocêntrica (centrada no homem). O foco é muitas vezes o membro, as pessoas, os visitantes, como se Igreja fosse restaurante "self-service". O pensamento que, em tudo precisamos agradar nossa "clientela" a qualquer custo, mesmo que transgredindo princípios teológicos, está com certeza fora dos planos de Deus.
Vejamos algo que, pode nos ajudar sobre o assunto: livro de apocalipse, capítulo 4. Neste intrigante capítulo é revelado ao evangelista coisas sobre o trono de Deus e, é importante perceber que, ali está o comando do próprio Deus e por este motivo deve ser o modelo para todos os cristãos.
Nesta passagem bíblica, a João é revelado um pouco da Liturgia Divina. Por exemplo, os vinte quatro anciãos assentados sobre vinte e quatro tronos, com vestes brancas e com "coroas de ouro sobre suas cabeças". Isso significa reconhecimento divino, posição de honra e poder dadas e estabelecidas pelo Eterno. Porém, no momento de adoração plena, os vinte e quatro anciãos "lançam suas coroas". Todo a honra dada a esses anciãos é transferida para Aquele que é Digno de recebe-la. Também é apresentado em visão ao autor do Livro de Apocalipse, os quatro "seres viventes". Estes, que tem quase a mesma descrição em Ezequiel capítulo um, estão em posição de honra; porém, seu trabalho nesta visão gloriosa é unicamente esta: Santo, Santo, Santo; uma adoração unicamente voltada para o Senhor Glorioso.
Precisamos voltar ao Evangelho que é centrado em Cristo, tendo uma adoração cristocêntrica. Em nossos cultos precisamos substituir nossa abordagem centrada no homem, com um market-ismo gospel que, "passa longe" da essência genuína cristã. Então o que fazer agora? Tiramos todo equipamento dos templos, as luzes, o marketing agressivo de divulgação? Não! Porque o foco estaria errado da mesma maneira.
O mais importante e essencial, é colocar e projetar os holofotes de nossos corações em Jesus Cristo; que o palco adornado e preparado sejam nossas vidas, que deve ser em "sacrifício santo e agradável a Deus". O foco em Jesus nos afasta de qualquer "deslise" em nossos pressupostos teológicos.
Voltemos ao Evangelho !!!! Que a luz que brilhe em nossos cultos seja a Luz Eterna - JESUS CRISTO.
Marcos Reginaldo Caldeira
27/01/2016
Vejamos algo que, pode nos ajudar sobre o assunto: livro de apocalipse, capítulo 4. Neste intrigante capítulo é revelado ao evangelista coisas sobre o trono de Deus e, é importante perceber que, ali está o comando do próprio Deus e por este motivo deve ser o modelo para todos os cristãos.
Nesta passagem bíblica, a João é revelado um pouco da Liturgia Divina. Por exemplo, os vinte quatro anciãos assentados sobre vinte e quatro tronos, com vestes brancas e com "coroas de ouro sobre suas cabeças". Isso significa reconhecimento divino, posição de honra e poder dadas e estabelecidas pelo Eterno. Porém, no momento de adoração plena, os vinte e quatro anciãos "lançam suas coroas". Todo a honra dada a esses anciãos é transferida para Aquele que é Digno de recebe-la. Também é apresentado em visão ao autor do Livro de Apocalipse, os quatro "seres viventes". Estes, que tem quase a mesma descrição em Ezequiel capítulo um, estão em posição de honra; porém, seu trabalho nesta visão gloriosa é unicamente esta: Santo, Santo, Santo; uma adoração unicamente voltada para o Senhor Glorioso.
Precisamos voltar ao Evangelho que é centrado em Cristo, tendo uma adoração cristocêntrica. Em nossos cultos precisamos substituir nossa abordagem centrada no homem, com um market-ismo gospel que, "passa longe" da essência genuína cristã. Então o que fazer agora? Tiramos todo equipamento dos templos, as luzes, o marketing agressivo de divulgação? Não! Porque o foco estaria errado da mesma maneira.
O mais importante e essencial, é colocar e projetar os holofotes de nossos corações em Jesus Cristo; que o palco adornado e preparado sejam nossas vidas, que deve ser em "sacrifício santo e agradável a Deus". O foco em Jesus nos afasta de qualquer "deslise" em nossos pressupostos teológicos.
Voltemos ao Evangelho !!!! Que a luz que brilhe em nossos cultos seja a Luz Eterna - JESUS CRISTO.
Marcos Reginaldo Caldeira
27/01/2016




